segunda-feira, 17 de maio de 2010

Resumo da evolução dos computadores

1951/1959 - Computadores de primeira geração:

  • Circuitos eletrônicos e válvulas
  • Uso restrito
  • Precisava ser reprogramado a cada tarefa
  • Grande consumo de energia
  • Problemas devido à muito aquecimento

As válvulas foram utilizadas em computadores eletrônicos, como por exemplo no ENIAC, já citado anteriormente. Normalmente quebrava após algumas horas de uso e tinha o processamento bastante lento. Nesta geração os computadores calculavam com uma velocidade de milésimos de segundo e eram programados em linguagem de máquina.


1959/1965 - Computadores de segunda geração:
  • Início do uso comercial
  • Tamanho gigantesco
  • Capacidade de processamento muito pequena
  • Uso de transistores em substituição às válvulas

A válvula foi substituída pelo transistor. Seu tamanho era 100 vezes menor que o da válvula, não precisava de tempo para aquecimento, consumia menos energia, era mais rápido e confiável. Os computadores desta geração já calculavam em microssegundos (milionésimos) e eram programados em linguagem montadora.


1965/1975 - Comp
utadores de terceira geração:

  • Surgem os circuitos integrados
  • Diminuição do tamanho
  • Maior capacidade de processamento
  • Início da utilização dos computadores pessoais

Os transistores foram substituídos pela tecnologia de circuitos integrados (associação de transistores em pequena placa de silício). Além deles, outros componentes eletrônicos foram miniaturizados e montados num único CHIP, que já calculavam em nanossegundos (bilionésimos). Os computadores com o CI (Circuito Integrado) são muito mais confiáveis, bem menores, tornando os equipamentos mais compactos e rápidos, pela proximidade dos circuitos; possuem baixíssimo consumo de energia e menor custo. Nesta geração surge a linguagem de alto nível, orientada para os procedimentos.



1975/1980 - Aparecimento dos aplicativos de quarta geração:

  • Surgem os softwares integrados
  • Processadores de Texto
  • Planilhas Eletrônicas
  • Gerenciadores de Banco de Dados
  • Gráficos
  • Gerenciadores de Comunicação

Em 1975/77, ocorreram avanços significativos, surgindo os microprocessadores, os microcomputadores e os supercomputadores. Em 1977 houve uma explosão no mercado de microcomputadores, sendo fabricados em escala comercial e a partir daí a evolução foi sendo cada vez maior, até chegar aos micros atuais. O processo de miniaturização continuou e foram denominados por escalas de integração dos circuitos integrados: LSI (Large Scale of Integration), VLSI (Very Large Scale of Integration) e ULSI (Ultra Large Scale of Integration), utilizado a partir de 1980. Nesta geração começa a utilização das linguagens de altíssimo nível, orientadas para um problema.


1980 - Até hoje - As principais características da quinta geração:

  • Supercomputadores
  • Automação de escritórios
  • Automação comercial e industrial
  • CAD/CAM e CAE
  • Robótica
  • Imagem virtual
  • Multimídia
  • Era on-line (comunicação através da Internet)

O primeiro supercomputador, de fato, surgiu no final de 1975. As aplicações para eles são muito especiais e incluem laboratórios e centro de pesquisa aeroespacial como a NASA, empresas de altíssima tecnologia, produção de efeitos e imagens computadorizadas de alta qualidade, entre outros. Eles são os mais poderosos, mais rápidos e de maior custo.

Abaco, e outros assuntos importantes

ABACO, que teve origem na Mesopotâmia, há mais de 5.500 anos, instrumento de cálculo, formado por uma moldura com bastões ou arames paralelos, dispostos no sentido vertical, correspondentes cada um a uma posição digital (unidades, dezenas, etc.) e nos quais estão os elementos de contagem (fichas, bolas, contas, etc.) que podem fazer-se deslizar livremente. O ábaco pode ser considerado como uma extensão do acto natural de se contar nos dedos. Emprega um processo de cálculo com sistema decimal, atribuindo a cada haste um múltiplo de dez. Ele é utilizado ainda hoje para ensinar às crianças as operações de somar e subtrair.
Muitos dos aparelhos do tipo do ábaco foram construídos ao longo dos anos e em todo o mundo, sobretudo devido ao facto de esse género de invenção facilitar enormemente o cálculo em sistemas complexos – como o da numeração romana, por exemplo – em que o lápis e o papel seriam impraticáveis ou de muito difícil aprendizagem. Um dos mais conhecidos – pelo menos até aos anos 70, altura em que foi subitamente posto de parte – era a régua de cálculo. Decorrente da descoberta dos logaritmos, por John Napier, este instrumento surgiu na metade do sec. XVII e foi acolhido entusiasticamente, já que o desenvolvimento do comercio exigia dos iletrados homens de negócios de então uma quantidade e um ritmo de calculo para os quais se não encontravam preparados.
Os romanos, na antiguidade, utilizavam o ábaco para calcular, e depois os chineses e japoneses o aperfeiçoaram.
Daí, uma variedade de ábacos foi desenvolvida; o mais popular utiliza uma combinação de dois números-base (2 e 5) para representar números decimais. Mas os mais antigos ábacos usados primeiro na Mesopotâmia e depois na Grécia e no Egipto por escravos usavam números sexagésimas representados por factores de 5, 2, 3 e 2 por cada dígito.

A Pascalina foi construída por entre 1642-1644, quando Pascal tinha cerca de 20 anos de idade. É a calculadora decimal conhecida com maior longevidade.
A máquina contém como elemento essencial uma roda dentada construída com 10 "dentes". Cada "dente" corresponde a um algarismo, de 0 a 9. A primeira roda da direita corresponde às unidades, a imediatamente à sua esquerda corresponde às dezenas, a seguinte às centenas e assim sucessivamente.
Um mecanismo muito simples construído com uma "garra" resolve o problema do transporte. Cada vez que numa das rodas o algarismo passa de nove a zero, a roda vizinha é arrastada e desloca-se um dente.
A Pascalina permite efectuar as operações de adição e subtracção. Embora a operação seja demorada podem efectuar-se multiplicações e divisões pelo método das adições sucessivas e subtracções sucessivas.
A introdução da Pascalina no mercado não foi um sucesso comercial porque era excessivamente cara.
Foram construídas apenas cerca de 50 Pascalinas, estando algumas delas expostas no Conservatoir des Arts et Métiers em Paris e outras no Science Museum, em Londres.


Máquina aritmética de Leibniz


As possibilidades da Pascalina e de todas as suas sucessoras eram muito limitadas. Embora, teoricamente, a multiplicação e a divisão fossem possíveis, a falta de mecanismos bem adaptados exigia numerosas intervenções humanas e esforços consideráveis da parte do operador.
Depois de Pascal, o problema foi abordado pelo matemático e filósofo alemão Gottfried Wilhelm Leibniz que elaborou mecanismos que permitiam executar essas operações por adições e subtracções sucessivas.
A máquina de Leibniz foi concebida em 1673 mas construída apenas em 1694, tendo sido a primeira máquina feita com o propósito de multiplicar. Uma dessas máquinas pode ainda ser vista no Museu Kastner em Hannôver, a cidade onde Leibniz passou os seus últimos anos. Contrariamente à máquina de Pascal, a de Leibniz nunca foi comercializada embora tenha sido produzida uma segunda versão em 1704.

A máquina de Leibniz foi a primeira calculadora capaz de executar todas as operações aritméticas por meios puramente mecânicos. O que não quer dizer que não apresentasse problemas de funcionamento, sobretudo resultantes da complexidade dos seus mecanismos. Mais ainda que Pascal, Leibniz abriu as portas ao desenvolvimento do cálculo mecânico.



PAI DOS COMPUTADORES BABBAGE

Nascido em 1791, o inglês Charles Babbage pode ser considerado o pai dos computadores, e vamos entender porquê.
Babbage sempre se destacou por ser muito inteligente e acabou fazendo uma carreira de sucesso como professor de matemática de uma das mais tradicionais da Inglaterra: a Universty of Cambridge.
Babbage viveu na Inglaterra em uma época em que tabelas matemáticas eram usadas em navegação e trabalho científico. As tabelas eram calculadas manualmente, e, como resultado, continham inúmeros erros. Em 1822, Babbage apresentou o projeto da sua primeira grande máquina, batizada de Máquina Diferencial, que conseguia resolver equações polinomiais, a base para a construção de tabelas de logaritmos, um dos maiores desafios da época.
Graças ao sucesso da Máquina Diferencial, em 1823, ele recebeu o financiamento do governo inglês para a construção de sua mais ambiciosa invenção: um dispositivo capaz de resolver qualquer tipo de cálculo, contanto que fosse devidamente programado para isso (você conhece alguma máquina que faz isso, chamada COMPUTADOR?). O nome desse precursor dos computadores modernos era Máquina Analítica.
Charles Babbage morreu em 1871 sem ver seu invento ganhar forma, já que as limitações tecnológicas da época nunca permitiram que sua Máquina Analítica se concretizasse. Muitas partes da máquina só puderam ser construída alguns anos depois da morte de Babbage, o que prova que ele era um inventor à frente do seu tempo.



Como tudo começou!

Vivemos rodeados de equipamentos computorizados que tornam a nossa vida mais agradável, simples e precisa: Sem computadores, por exemplo, a revolução industrial não nos teria permitido enviar sondas e homens ao espaço, salvar vidas com cirurgias melindrosas, resolver problemas de astronomia ou processar uma enorme quantidade de informação a uma velocidade vertiginosa.

Mas infelizmente, os computadores são, também, imprescindíveis na moderna máquina de guerra ...

Nas nossas casas os microprocessadores controlam electrodomésticos, as consolas de jogos, os brinquedos das crianças, as máquinas fotográficas, os computadores, as calculadoras, o telemóvel, etc.


E tudo começou com o ábaco1, inventado em 3.500 A.c.!!!!

A história da informática

A informática surge no contexto de superar a capacidade do ser humano de registar e manipular dados em grandes quantidades com precisão e rapidez.
A história do computador mostra que, graças ao facto do homem ser preguiçoso por natureza, sempre procurou melhorar a sua maneira de calcular, para limitar os erros e facilitar a vida, economizando o seu tempo. A sua capacidade em calcular os mais variados modos foi um dos factores que possibilitaram o desenvolvimento da matemática e da lógica.

O que é a informática: No mundo dos computadores, a definição actual é dada por Claude Shannon (1916-2001): Pode dizer-se que informática é a ciência que estuda o processamento automático da informação por meio do computador, está presente sempre que um sinal é transmitido de um lugar para outro. Processar informações pode ser armazenar, transmitir, combinar e comparar mensagens.



Hoje em dia grande parte das impresas ou quase todas adotam o uso de máquinas (computadores) como principal fonte de trabalho. Além da parte de que o mercado de trabalho, hoje em dia adopta essa "tecnologia", o uso da informática faz parte também de um novo ensino, uma nova evolução tecnológica da qual nos proporciona uma visão ampla no caso do uso da internet, uma grande facilidade de resolver coisas (sem sair de casa) e uma visão do mundo actual através de noticiários que estão disponíveis sempre para os interessados e curiosos.


Então e como tudo começou??