terça-feira, 1 de junho de 2010

Hardware e Software no futuro


O Software do Futuro


Ora bem, o software do futuro, não vai ser muito diferente do actual, a diferença vai estar na sua obtenção, mas também vai haver um aumento da sua velocidade de processamento e obviamente melhoramento do design e simplicidade em termos de utilização, não de funcionalidades. Hoje em dia, vamos a uma loja de informática ou até mesmo a um supermercado e compramos o software que desejamos, desde uma aplicação ou uma expansão de um programa, até um sistema operativo. No futuro o software embalado vai desaparecer e a sua obtenção, pelo menos a maior parte dele, vai poder ser feita apenas com uma ligação à Internet (e não é que isto já não exista, simplesmente não é utilizado por grande parte dos utilizadores de software). Vamos ao site da empresa que produziu o software, ou mesmo ao site do produto, escolhemos se queremos o software permanentemente, se queremos apenas por um ano, por uma mês, uma semana, 3 dias, etc… ou mesmo utilizá-lo sem fazer download do software, apenas abri-lo directamente da base de dados da empresa, pagamos se o valor nos parecer apropriado e depois é só utilizá-lo. Processo bastante simples.

• As Simulações do Futuro

No futuro teremos simulações que nos permitirão prever vários aspectos com muito mais precisão, a economia de uma empresa, de uma cidade, de um país, e quem sabe a economia mundial poderia ser determinada através de simulações precisas, no entanto isso não depende tanto da tecnologia, mas sim de um pouco mais de trabalho a desenvolver esse tipo de software. Mesmo os ecossistemas e a poluição poderão ser exaustivamente analisados e previstos para um futuro próximo, com uma percentagem de erro mínima, através da introdução dos mais diversos factores nos simuladores. Esta forte precisão dos simuladores permitiria resolver muitos dos problemas que afectam os tópicos que referi anteriormente, é claro que seria preciso tomar medidas em relação aos problemas previstos, visto que as simulações não resolveriam esses problemas automaticamente. As simulações teriam também outras aplicações, como por exemplo a realidade virtual. Hoje em dia, a realidade virtual já é usada para treinar os pilotos de aviões antes de começarem a exercer a sua profissão. A realidade virtual é uma área muito vasta e complexa e que bem explorada e desenvolvida, no futuro talvez nos permita entrar num mundo virtual semelhante ao nosso, tal como aconteceu no filme “Matrix”. No entanto, até agora, não foram feitos nenhuns desenvolvimentos nesse sentido, e essa ideia ainda está longe se ser realidade.


O Hardware do Futuro

Os computadores de hoje em dia possuem todo o tipo de dispositivos, um microfone, um rato, um teclado, um monitor, um disco rígido, um modem, um router, uma webcam, um leitor de CD’s, etc., etc., etc., Os computadores do futuro serão uma fusão de todos estes componentes, ou seja, os dispositivos exteriores já não serão necessários. Isto só nos trará benefícios: o espaço para um dispositivo com as mesmas funcionalidades será muito menor, visto que os dispositivos poderão simplesmente ser compactados e inseridos nos minicomputadores do futuro; a quantidade de matéria necessária para produzir um computador com dispositivos externos é muito maior do que o material necessário para produzir um computador com as mesmas funcionalidades mas com os dispositivos compactados e inseridos no próprio computador. Provavelmente o único hardware que vai continuar a ser produzido como dispositivo externo vai ser a impressora multi-funções, isto se no futuro for necessária a transmissão de informação para formato material.


• As Bases de Dados do Futuro (Computação em Nuvem)

No futuro, as bases de dados vão deixar de estar armazenadas em discos rígidos ou discos externos ou qualquer outro tipo de hardware de armazenamento. As bases de dados do futuro vão todas girar à volta da computação em nuvem. E o que é a computação em nuvem? O conceito de computação em nuvem (em inglês, cloud computing) refere-se à utilização da memória e da capacidade de cálculo de computadores e servidores compartilhados e interligados através da Internet ou outra rede de interligação. O armazenamento de dados é feito em servidores que poderão ser acessados de qualquer lugar do mundo, a qualquer hora, não havendo necessidade de instalação de programas, serviços ou de armazenar dados. O acesso a programas, serviços e arquivos é remoto, através da Internet - daí a alusão à nuvem. O uso desse modelo (ambiente) é mais viável do que o uso de unidades físicas. Num sistema operacional disponível na Internet, pode-se, a partir de qualquer computador e em qualquer lugar, ter acesso a informações, arquivos e programas num sistema único, independente de plataforma. O requisito mínimo é um computador compatível com os recursos disponíveis na Internet). Num futuro próximo a computação por nuvem pode passar a ser exercida por grandes empresas que se dediquem maioritariamente a este conceito e que guardem a informação por nós, sendo assim, em vez de termos de guardar essa informação num dispositivo teremos apenas de ter uma ligação à Internet que nos permita ter acesso a ela. O PC torna-se apenas um chip ligado à Internet - a "grande nuvem" de computadores - sendo necessários somente os dispositivos de entrada (teclado, mouse) e saída (monitor), e que eventualmente até mesmo estes deixarão de ser necessários.